ANTES A REVOLTA COM MEDO....DO QUE O MEDO DA REVOLTA....victor serra
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MANU CHAO




Bakunin


Mikhail Bakunin nasceu em 30 de Maio de 1814, e morreu dia primeiro de Julho de 1876 em Berne na Suiça. Ele foi um aristocrata russo que se tornou anarquista e revolucionário.
Abandonou a Rússia em 1840, para estudar filosofia na Alemanha, mas, acabou sendo atraído pelo socialismo revolucionário, se envolvendo nas revoluções de 1848, na Alemanha, França e Áustria. Ele foi preso em Dresden em 1849 e deportado para a Sibéria, de onde escapou em 1861, indo para a Inglaterra, para finalizar o seu trabalho revolucionário.
Bakunin achava que o homem era bom por natureza mas corrompido pela existência de instituições estatais. Ele constantemente atacava a violência do Estado, a religião e o sistema econômico bancário por permitir que pessoas recomeçassem suas vidas em associações voluntárias de indivíduos livres. Ele era totalmente contra as idéias de Marx, a quem via como um autoritário. Apesar disso Bakunin nunca explicou como as suas teorias poderiam ser realizadas e ganhou vários adeptos tanto na Itália quanto na Espanha.



Discurso de Mikhail Bakunin
no Congresso da Associação Internacional
dos Trabalhadores na Suiça, 1868

Detesto a comunhão, porque é a negação da liberdade e porque não concebo a humanidade sem liberdade. Não sou comunista, porque o comunismo concentra e engole, em benefício do Estado, todas as forças da sociedade; porque conduz inevitavelmente à concepção da propriedade nas mãos do estado, enquanto eu proponho a abolição do estado, a extinção definitiva do princípio mesmo da autoridade e tutela , próprios do Estado, o qual , com o pretexto de moralizar e civilizar os homens, conseguiu até agora somente escravizá-los, persegui-los e corrompê-los. Quero que a sociedade e a propriedade coletiva ou social estejam organizadas de baixo para cima por meio da livre associação e não de cima para baixo mediante da autoridade , seja de que classe for. Proponho a abolição da propriedade pessoal recebida em herança, a qual não é senão uma instituição de Estado, uma consequência direta dos princípios do Estado. Eis aí senhores por que eu sou coletivista e não comunista.


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