ANTES A REVOLTA COM MEDO....DO QUE O MEDO DA REVOLTA....victor serra
AMINETU HAIDAR
À 20 anos na luta por um Sahara Livre


Luta da Frente Polisário

Aminetu Haidar prossegue greve de fome no aeroporto de Lazarote .
Aminetu Haidar, a activista saharaui dos Direitos Humanos que se encontra em greve da fome no aeroporto de Lanzarote reclamando o direito a regressar a El Aiun, intrepôs uma acção contra Marrocos e Espanha por a impedirem de regressar ao seu país — o Sahara Ocidental sob ocupação marroquina — e de se juntar à sua família e aos seus filhos.

Aminetu Haidar intrepôs uma acção judicial contra o Estado de Marrocos por expulsão ilegal; contra as autoridades espanholas no que considera um sequestro, já que a obrigaram a entrar num país — Espanha — contra a sua vontade e sem que tivesse papéis que o permitissem (o passaporte e todos os seus pertences foram-lhe retirados pela polícia marroquina quanto, na passada 6.ª feira regressava de avião a El Aiun em voo oriundo das Canárias); e contra a Guardia Civil por maus tratos infligidos no aeroporto de Lanzarote, quando os agentes a obrigaram pela violência a abandonar as instalações da aerogare.
O ministro de Negócios Estrangeiros de Espanha, Miguel Angel Moratinos, declarou que como a activista saharaui não havia cumprido "os requisitos que o Governo marroquino lhe pediu, o que fizemos então foi facilitar a sua chegada a Lanzarote, ou seja, não fizemos nada mais nada menos que o que corresponde fazer a um un país onde esta cidadã tenho autorização de residência legal".
Inés Miranda, advogada da activista a quem já apelidam da «Ghandi saharaui», afirmou no entanto que Aminetou Haidar possui uma autorização de residência por razões humanitárias unicamente para ter acesso a assistência médica e que a mesma caduca dentro de un mês. Segundo a jurista, "esta autorização humanitária não se pode virar contra a sua titular, obrigando-a a estar num território onde não quer estar".
Mohamed Salem Ould Salek, dirigente da F. Polisario e ministro de Negócios Estrangeiros da RASD, advirtiu o Governo espanhol de que as últimas declarações do ministro de Assuntos Exteriores e da Cooperação, Miguel Ángel Moratinos, sobre a expulsão de El Aaiún da activista saharaui Aminatu Haidar poderiam evidenciar uma grave "colaboração ou conivência" com Marrocos.
"O ministro Moratinos não pode respaldar a versão da Policía de ocupação marroquino sem incorrer em colaboração ou conivência", adiantou Mohamed Salem Uld Salek em comunicado oficial.


Informação à Imprensa - 16-11-2009
Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental


Repressão Marroquina sobre o Sahara Ocidental




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Anaïs Nin

Anaïs Nin (1903-1977) nasceu em Paris. A mãe era filha do cônsul holandês em Havana e o pai um pianista e compositor cubano. A sua infância é passada entre músicos e artistas de renome, e em deambulações um pouco por toda a Europa. Em 1914 o pai abandona a família e a mãe decide regressar a Nova Iorque, onde crescera, com os três filhos. A bordo do barco que a afasta da Europa solarenga, cheia de história e de arte, Anaïs começa a escrever uma longa carta ao pai, esse homem que a fascina e a aterroriza. A carta nunca foi enviada, mas foi-se prolongando a cada dia, transformando-se no seu diário e dando origem a uma paixão pela escrita.

Em 1924, já casada, regressa a Paris. Convive com algumas das maiores personalidades literárias, artísticas e vanguardistas do seu tempo: Antonin Artaud, Otto Rank, André Maurois, Lawrence Durrel, Constantin Brancusi e, claro, Henry e June Miller.

Nas vésperas da Segunda Guerra Mundial, Anaïs vê-se forçada a abandonar Paris e regressa a Nova Iorque. Vive em Greenwich Village e, embora o ambiente intelectual seja propício à escrita, os seus romances são recusados pelas editoras. Aceita então escrever histórias eróticas para um coleccionador anónimo, que serão compiladas e publicadas postumamente: Delta de Vénus e Passarinhos. Após publicar alguns dos seus romances em edição de autor, a sua obra começa a ser fortemente elogiada pela crítica e, a partir da década de 50, é editada com grande sucesso na Europa.
Anaïs Nin vivia em Paris, casada com o homem ideal, Hugh Guiler, e procurava encontrar-se e impor-se literariamente. Henry Miller, mais velho, a viver sempre muito próximo da miséria, cruzava Paris e, por intermédio de conhecidos comuns, entrou no mundo encantadoramente gracioso dos Guilers. Apesar das diferentes personalidades, Nin não podia ter ficado mais feliz.

Esta relação artística e apaixonada foi palco de uma das correspondências mais ricas e íntimas da história literária. As cartas trocadas entre os dois escritores, e que tantas vezes se confundiam com os diários secretos escritos por Anaïs Nin, discutiam literatura, falavam de solidão, choravam angústias, exprimiam paixão e contaram a admiração artística e ligação espiritual que sentiam um pelo outro.
Miller foi a primeira pessoa a reconhecer a qualidade única dos diários de Nin e ela chamava-o de "o maior escritor à face da Terra", providenciava-lhe apoio financeiro e procurou publicação para o seu Trópico de Câncer.
Eram ambos casados quando se conheceram em Paris, em Dezembro de 1931. Miller divorciou-se em 1934, mas Nin não quis abandonar o seu marido, de quem acabou por se separar só no fim dos anos 1940.


LIVROS de ANAIS NIN


HENRY MILLER


casa onde viveu ANNAIS NIN

EROTISMO


O ÍNICIO DO MUNDO



Estávamos em 1866 e Courbet era já um pintor conhecido em França pela sua destreza técnica mas sobretudo pela sua atitude crítica e corrosiva em relação à sociedade e moral burguesas, que não perdia ocasião de afrontar. Courbet era um socialista convicto, arrogante e autoconfiante, é preciso dizer. No entanto talvez isso não baste para justificar a obra que realizou nesse ano e que havia de o celebrizar mais do que todas as outras. Ao representar frontalmente as coxas e o sexo de uma mulher, A Origem do Mundo abalou profundamente o meio artístico da época. E não só!

CONTOS ERÓTICOS





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