CHE GUEVARA

Ernesto Guevara de La Serna, foi um militante que participou de várias revoltas e ajudou em várias revoluções por toda a América Latina.

Che, nasceu em 14 de junho de 1928, na cidade de Rosário, Argentina.

Embora perseguido pela asma durante toda sua vida, tornou-se o grande e autêntico líder revolucionário latino-americano e pregou sempre o internacionalismo proletário como dever revolucionário, com o fim de alcançarmos um mundo Socialista, solidário e sem fronteiras.

Suas viagens pela América Latina, ainda como estudante de medicina e, mais tarde, como representante do governo Cubano, tornaram-no consciente de que os problemas de miséria, fome e desigualdades sociais de nossos países eram conseqüência da opressão imposta pelo imperialismo Capitalista norte-americano.

Segundo Che, a liberdade chega quando cessa a dominação econômica do imperialismo sobre o povo. Esta condição norteou toda sua trajetória de revolucionário.
Associada ao pensamento de que a identidade de problemas de todos os continentes subdesenvolvidos deve uni-los na luta contra o inimigo comum,

com fins a sua emancipação e libertação:

Em 1956, no México Guevara uniu-se aos exilados cubanos, liderados por Fidel Castro, que se preparava para libertar seu pais do jugo norte-americano.

Guerrilheiro na sierra Maestra, contribuiu decisivamente para a vitória revolucionária em 1959 e para a implantação do Socialismo em Cuba.

Coerente com seus princípios internacionalistas e acreditando que sua participação na consolidação da luta para o Socialismo em Cuba já havia concluído, se lançou em outros movimentos de libertação, culminando na Bolívia, onde "Foi morto pela mesma mão que assassinou Tupac Amaru, José Martí, Farabundo, sandino, e tantos outros revolucionários latino-americanos".

Contudo, seu exemplo continua vivo entre aqueles que perseguem seus ideais, tão bem expressos em uma de suas afirmações:

"A todos os países explorados que lutam por sua emancipação, devemos levar nossa voz amiga, estender a mão e oferecer nosso incentivo aos povos irmãos que, hoje, de armas na mão, dizem definitivamente "não" ao inimigo imperialista".

" Cada gota de sangue derramada sobre um território, sob a bandeira do qual não se nasceu, é uma experiência recolhida por aquele que sobrevive, a fim de aplica-la, em seguida, à luta pela libertação de seu lugar de origem, e cada povo que se liberta é uma etapa ganha da batalha pela libertação de seu povo".